Tipo de investimento de longo prazo oferecido por bancos e seguradoras que em sua gênese visa o complemento de renda à aposentadoria. É uma renda extra para quem quer manter nível de vida quando deixar de receber salário formal.
Apesar disso, os resgates podem ser feitos antes de prazo final acordado. Os prazos mínimos para o recebimento de parte ou do total do plano variam de instituição para instituição, mas geralmente podem ser realizados após os primeiros dois meses.
A previdência privada conta com dois períodos: o de contribuição e o do recebimento do benefício. No momento em que se contrata o seguro, determina-se a idade que se quer dispor do dinheiro investido. Quando se atinge essa idade é possível escolher pelo resgate total, transformá-lo em renda mensal ou ainda deixar acumulando ainda mais.
Os planos de previdência privada são divididos em PGBL (Plano de Gerador de Benefício Líquido) e VBGL (Vida Gerador de Benefício Líquido). A diferença básica é a tributação. O VGBL tem a incidência de Imposto de Renda, retido na fonte, em 15% sobre os rendimentos obtidos e é proporcional ao valor que é retirado. Além disso, o VGBL não traz o benefício de restituição no IR, por isso é mais indicado para quem não faz a declaração completa do tributo.
Já o PGBL permite a dedução no IR limitado a 12% do total dos rendimentos tributáveis do contribuinte. Além disso, na hora de resgatar o dinheiro investido, a incidência de 15% do Imposto de Renda é sobre o saldo total, em outras palavras, o que foi investido mais os rendimentos.
Vantagens
- Dedução no IR (de 12% da renda anual) no caso dos planos PGBL
- No caso dos planos VGBL, a tributação do IR se dá apenas no rendimento deste plano e não no montante aplicado, como ocorre no PGBL
- Poupança “forçada” para a aposentadoria do investidor
- É possível resgatar o investimento antes de seu prazo final
- Opção de, ao término do período de pagamento, resgatar todo o investimento feito ou então mensalmente
- Investimento é garantido pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro e previdência privada. Caso a empresa decrete falência, os investimentos feitos nela podem passar para outra instituição, o que diminui um pouco os riscos desta atividade.
- É possível migrar o plano de previdência para outra empresa, desde que seja a mesma categoria
- Beneficiário do plano não precisa ser necessariamente o investidor
Desvantagens
- Na hora do resgate de planos PGBL, o imposto pago é sobre o total investido
- É cobrada taxa de administração, além de carregamento (aporte de recurso) ou saída (resgate) dependendo da instituição em que o seguro foi contratado. Isso deve ser levado em consideração para saber se vale a pena o investimento frente aos rendimentos desta aplicação